11ª edição do Back2Black comemora os 60 anos do Dia de África reunindo as novas sonoridades africanas e da diáspora CaraNaWeb Digital 26 de May de 2023

11ª edição do Back2Black comemora os 60 anos do Dia de África reunindo as novas sonoridades africanas e da diáspora

back2black

Programação traz, de forma inédita no país, artistas dos estilos afrobeats e amapiano – além da música tradicional do continente.

A África surge mais uma vez, por meio de suas filhas, filhos e filhes, como o norte e o sul do Back2Black. Nesta 11ª edição, o festival – que é apresentado pelo Instituto Cultural Vale e Shell, com captação via Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, e patrocínio do Youtube – retorna com música, palestras, arte contemporânea, fotografia, teatro, moda, dança, literatura, rodas de conversa e gastronomia, desta vez, no Armazém da Utopia e no Parque de Madureira.

A programação começa na Zona Portuária no dia 25 de maio (quinta-feira), data em que se comemoram os 60 anos do Dia de África. A série de diálogos de Pret’Upias, além de enaltecer a essência desse dia como uma gratidão ao continente africano como o berço da civilização, demonstrará também uma perspectiva de futuro a ser construído sob as perspectivas africana e afrodiaspórica. Ideais que vão ecoar por todo o festival.

Se quando o B2B começou, em 2009, a música africana era apenas um nicho do eurocêntrico rótulo “world music”, agora, ela pertence ao mainstream lotando estádios e circulando pelos grandes festivais e festas das grandes metrópoles. Antenado com tudo isso, o Back2Black traz ao Brasil, de forma inédita dentre os festivais do país, as novas sonoridades festivas que estão influenciando a música pop: os afrobeats (ou afropop), uma gama de ritmos eletrônicos diversos criados nas décadas de 2000 e 2010 que têm, em sua essência, batidas de matrizes africanas; e amapiano, ritmo eletrônico que, hoje, é considerado o “novo deep house” após balançar massivamente as pistas, e os quadris, na África e na Europa. Além disso, o B2B volta a trazer alguns expoentes de estilos musicais africanos já consagrados, como o jùjú, e o politizado afrobeat original, criado pelo gênio nigeriano Fela Kuti na década de 1960 – uma influência, inclusive, para os afrobeats.

SHOWS
No dia 26 (sexta), o Palco Orun receberá grandes “feats”. Uma bem especial será entre o rapper Emicida, que traz a grande celebração de seu show-experiência “AmarElo”, e o seu convidado especial: o músico, compositor e ativista Dino d’Santiago (Cabo Verde), com a sua musicalidade do R&B e dos ritmos populares cabo-verdianos — como a morna, o funaná e o batuku. O palco também terá um encontro de legados familiares, com o multi-instrumentista, cantor e compositor Chico Brown, filho de Carlinhos Brown e neto de Chico Buarque, que convida para uma participação especial o também multi-instrumentista e compositor Mádé Kuti (Nigéria), filho do músico Femi Kuti e neto de Fela Kuti, e que debutou em 2021 com o álbum “For(e)ward”. Também estarão presentes as batidas da bombada DJ e produtora DBN Gogo (África do Sul), demonstrando o que fez o ritmo eletrônico amapiano se tornar, hoje, a nova queridinha dos clubs. Já no palco Aiye a revelação carioca N.I.N.A, representa a cena de grime e drill brasileiras com seus versos cheios de rima e potência; e, em versão Sound System, o movimento cultural carioca Okupiluka, que divulga arte e música africanas em suas festas nas zonas Norte e Central carioca.

No dia 27 (sábado), os destaques do palco Orun serão o músico e cantor Salif Keïta (Mali). Também conhecido como a “voz de ouro da África”, o ex-integrante do lendário grupo africano Les Ambassadeurs e também ativista por mais respeito e dignidade às pessoas com albinismo realiza apresentações memoráveis por onde passa ao entoar o seu som solar que une a musicalidade tradicional do povo mandinga com R&B, funk e jazz fusion. O palco também tem, pela primeira vez no Brasil, a cantora e compositora Tiwa Savage (Nigéria), a “diva dos afrobeats” com 16 milhões de seguidores no Instagram que leva a sua musicalidade inspirada nos grandes nomes da Black Music dos anos 1990, como Mary J. Blige e Chaka Khan. Também estarão presentes o furacão do pop brasileiro, Iza, com um show exclusivamente feito para a noite especial; e a suavidade romântica da jovem revelação baiana que saiu das redes sociais para o mundo, Agnes Nunes. No Palco Aiye, a cantora e compositora baiana Sued Nunes demonstra a sua ancestralidade e vivência através de suas canções carregadas de axé; o cantor, compositor e instrumentista brasiliense Hodari demonstra seu R&B romântico-erótico com pitadas de funk; e as carrapetas da carioca DJ Tamy garantem os grooves na pista.

Já no dia 28 (domingo), o festival aporta em um importantíssimo bairro negro do Rio, Madureira, e promove um grande intercâmbio musical entre África x Brasil com Salif Keïta e sua banda, que convidam a cantora baiana Margareth Menezes, atual ministra da cultura.

Festival BACK2BLACK 2023

Data: 25, 26 e 27
Local: Armazém da Utopia (25, 26, 27) – Avenida Rodrigues Alves, s/n Armazém 6 – Santo Cristo, Rio de Janeiro – RJ, 20220-364;

Data: 28 de maio
Parque Madureira (28) – R. Soares Caldeira, 115 – Madureira, Rio de Janeiro – RJ, 21351-140;

Ingressos:
25, 26 e 27- https://www.eventim.com.br/artist/back2black;
28 – Entrada franca.

Fonte: Festival Back2Black – Release
Imagem: Festival Back2Black

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